Olá amigos...

Sei muito bem que esse assunto de "proteger o meio ambiente" incomoda muita gente.
Todos estão conscientes de que a ação do homem contra a natureza tem sido a causa principal de tantos desequilíbrios naturais, porém muitos não querem discutir sobre o assunto, nem tentam mudar as atitudes, enquanto outros "fingem" não enxergar, preferem deixar pra resolver "outro dia"... enfim...
Mas , às voltas com a crise climática e cheios de energia para mudar esse cenário, não é raro os ambientalistas serem apelidados de eco-chatos.
Há pouco tempo atrás li um artigo sobre um texto de uma bióloga (não lembro agora o nome) em resposta àqueles que se incomodam com os ativistas ambientais. E como ativista ambiental vejo aqui um momento oportuno para enfatizar o mesmo texto, fazendo das palavras dela, as minhas:
"-Sou uma “Eco-chata”, termo que considero pejorativo e desrespeitoso com quem realmente se preocupa com, nem digo mais o futuro do mundo, mas sim a atual crise socioambiental que vivemos.
As mudanças climáticas são conseqüência do nosso atual modelo de produção, desenvolvimento e consumo, que é egoísta, desperdiçando muito, economizando pouco, valorizando o “novo” e a “última geração”, é imediatista e cobrando atitudes das pessoas erradas.
Os “Eco-chatos” estão por aí, lutando por todo o mundo, porque as mudanças climáticas não são exclusividade do Brasil. Os “Eco-chatos” estão lutando por um mundo melhor, mais justo, que valorize a natureza, a simplicidade e o ser humano.
Hoje estou na internete; amanhã talvez estarei numa escola dando palestras para os jovens que, no futuro, estarão fazendo escolhas; depois estarei nas ruas mobilizando a população a cobrar dos políticos atitudes mais corretas, que valorizem a vida, a igualdade e justiça socioambiental; em seguida estarei numa praia num dia de muito sol trabalhando voluntariamente tentando conscientizar as pessoas a respeitar o planeta; e no meio de tudo isso estarei contribuindo para o bem do planeta, que, além de me trazer enriquecimento pessoal, espero também que possa contribuir para uma real mudança na sociedade.
Então como você pode ver, estamos por aí, atolados de coisas para fazer, por que são muitas e somos poucos nessa luta.
Mas espero que em breve sejamos maiores em números e assim possamos ser, finalmente, ouvidos e seguidos. E, quem sabe, reverter o quadro atual.
A luta é grande e árdua!
Sinta-se você bem vindo a lutar com a gente também!"

terça-feira, 5 de abril de 2011

U2 e Greenpeace se unem pelas FLORESTAS BRASILEIRAS




Greenpeace e U2 se unem pelas florestas brasileiras (Notícia - 4 /abril/ 2011 )


O Greenpeace estará presente nos shows da turnê 360º, do U2, em abril no Brasil, quando a banda estará em São Paulo para uma série de quatro apresentações. Um estande da organização estará presente nos shows, fornecendo informações para o público sobre a importância de se proteger as florestas. O Greenpeace Brasil levará ao show voluntários que chamarão a atenção do público para se juntarem à campanha para salvar as florestas e defender uma política de desmatamento zero no país. “O Greenpeace tem uma parceria de longa data com a banda. Sua música representa boa parte dos princípios que o Greenpeace prega e queremos que essa mensagem – que podemos salvar as florestas – se espalhe entre todos”, afirma Rafael Cruz, responsável pela campanha de floresta no Brasil.


O U2 ajudará o Greenpeace a conscientizar os brasileiros sobre a necessidade de preservar as florestas do país. Em um mundo ameaçado pelas mudanças climáticas, as florestas brasileiras têm um papel importante de mitigar, e talvez reverter, a tendência do planeta rumo ao aquecimento global. Além do mais, elas possuem uma rica biodiversidade inexistente em outras partes do mundo e desempenham um importante papel em manter as fontes de água e a qualidade do solo.




Apesar de tudo que sabemos sobre a importância das florestas brasileiras tanto para o Brasil quanto para o planeta, o Congresso brasileiro está prestes a votar um projeto de lei que pode travar severamente as leis que protegem a natureza do país, abrindo portas para um aumento do desmatamento. A pressão contra a conservação das florestas no Brasil é diretamente contrária aos esforços do Estado brasileiro e do povo brasileiro de libertar o país da praga do desmatamento. Em anos recentes esse esforço tem prejudicado a Amazônia, onde a taxa de desmatamento tem caído nitidamente em comparação com a década anterior. O que o recente histórico mostra é que o Brasil não só tem os meios de parar a destruição da natureza, como também é maduro o suficiente para discutir e implementar uma política de desmatamento zero, banindo o corte e a queima de suas florestas de uma vez por todas. A parceria do Greenpeace com o U2 no Brasil na semana do dia 9 de abril, data em que a série de quatro shows na cidade de São Paulo está marcada para começar. Nesse período a organização fará uma série de atividades e mobilizações que acontecerão por meio de sua página na web e nas redes sociais.




O Greenpeace também estará nos shows recrutando as pessoas que quiserem se juntar a ONG em seu trabalho contra a destruição das fontes naturais do país.










O BRASIL PODE SER O PAÍS


MAIS VERDE DO MUNDO!!


Ajude a Salvar as Florestas!!


Proteste nas ruas da internet

Proteste nas 'ruas' da internet Você sabia que participar do Greenpeace como um ciberativista faz a diferença nas ações em defesa do planeta? A cada dia, criamos diferentes formas de mobilização on-line. Elas ampliam a pressão sobre os responsáveis pela destruição das florestas, pelo aquecimento global e pela degradação dos oceanos. Além de assinar nossas petições, você participa como ciberativista ao escrever em seu blog, repassar as petições a amigos e replicar nossas notícias – criando uma onda de mobilização na rede. Com ações nacionais e globais, conectamos pessoas de todo o mundo por um objetivo comum: transformar o planeta em um lugar mais justo, mais limpo e mais pacífico para esta e futuras gerações. Faça parte desse time! O que você pode fazer: - assinar as petições on-line;- encaminhar nossos e-mails a seus amigos;- seguir o Greenpeace nas redes sociais;- publicar nossas notícias/vídeos/petições em blogs, sites e redes sociais;- comentar nossas notícias;- iniciar debates e fóruns sobre as campanhas do Greenpeace, incentivando a troca de conhecimento;- juntar-se a nós como colaborador. Você já assinou nossas petições? Pare Angra III O governo brasileiro planeja construir a usina nuclear Angra III e mais sete novas usinas nucleares nos próximos 20 anos. Mesmo após os acidentes nucleares no Japão, Odair Gonçalves, presidente da Comissão Nacional de Energia Atômica, declarou que irá apenas rever as normas de licenciamento de nossas usinas. Ou seja, o projeto de construir Angra III continua. Diante disto, o Greenpeace decidiu pedir à Justiça a suspensão da licença de operação concedida à Angra III em 2010. Assine esta petição e peça à presidente Dilma que pare Angra III. http://www.greenpeace.org/brasil/pt/Participe/Ciberativista/Pare-Angra-III/

Notícias sobre a radiação em Fukushima/Japão

No começo desta semana (05/abril/2011), uma equipe de ativistas e cientistas do Greenpeace foi à região próxima a Fukushima, no Japão, para investigar os reais níveis de radiação decorrentes do acidente nuclear. O resultado não é nada bom. Jacob Namminga, um dos integrantes de nossa equipe, mandou seu relato via Skype no dia 26 de março: -“Estamos em Yonezawa, 45 km a noroeste de Fukushima. Trouxemos bastante comida de Osaka para evitar os alimentos produzidos por aqui, especialmente o leite, por conta do alto teor de contaminação. Ontem estivemos em um abrigo onde estão 500 pessoas, 300 delas refugiadas da radiação. Durante o dia os aparelhos de medição de radiação ficam ligados e o alarme soa o tempo todo avisando de níveis altos de radiação. As paisagens montanhosas deste lado do Japão são muito bonitas, pena que o olhar sempre se desvia para o medidor de contaminação”. Dias depois, nossa equipe trouxe os primeiros resultados do trabalho. Na cidade de Iitate, a 40 km da usina, eles detectaram níveis de radiação acima do que é considerado seguro para seres humanos. O alerta foi confirmado pela Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) no dia 31 de março, porém o governo mantém a área de evacuação somente a 20 km da usina, colocando a saúde de seus cidadãos em risco grave. O Greenpeace continuará na área avaliando os impactos do acidente. Aparentemente o descaso com a população é comum na realidade japonesa tanto quanto é na brasileira. Aqui, o governo se recusa a repensar o programa nuclear brasileiro e mantém comunidades próximas das usinas Angra 1 e 2 sob ameaça – além de continuar o plano de construir ali uma terceira usina e outras no Nordeste. Isso no país com um dos maiores potenciais de geração de energia renovável do mundo. Mais de 18 mil pessoas já assinaram a petição pedindo à presidente Dilma que pare o investimento em energia nuclear e opte por fontes renováveis, como vento e sol. Precisamos fortalecer nossa mensagem e dizer a ela que nós, brasileiros, não precisamos de nuclear. Assine a petição.

sábado, 2 de abril de 2011

Bitucas de cigarro viram adubo

Um projeto lançado esta semana na cidade de Votorantim (SP) encontrou uma solução para as centenas de milhares de bitucas de cigarro que são jogadas fora diariamente: a coleta e transformação dos restos de cigarros em adubo orgânico. O material recolhido servirá de adubo para plantas em projetos de recuperação ambiental. O trabalho envolve a prefeitura e empresas de reciclagem. O problema das bitucas nas ruas das cidades paulistas aumentou desde que a criação da lei antifumo, em 2009, que proibiu o cigarro em recintos fechados. Como funciona? Coletores de pontas de cigarro, desenvolvidos pela Poiato Recicla, serão colocados em locais estratégicos da cidade, como a entrada de bancos, restaurantes e prédios públicos. A prefeitura fará campanha para incentivar seu uso. O material será recolhido regularmente e encaminhado para outra empresa, a Conspizza, em Uberlândia (MG), responsável pelo processo de compostagem. Após a retirada dos metais pesados e outros componentes agressivos, os restos de cigarro serão misturados a um composto orgânico e resíduos vegetais. Votorantim, que hoje conta com cerca de 120 mil habitantes, vai bancar parte do custo com a coleta e a destinação do material, mas espera fazer parcerias para dividir a despesa. O meio ambiente agradece. De acordo com o sócio da Poiato Recicla, Marcos Poiato, embora pareça inofensiva, a ponta de cigarro traz sérios problemas ambientais. “Está comprovado que 20 bitucas num manancial geram poluição equivalente a de um litro de esgoto”, enfatiza. Os problemas não param por ai: - Pesquisas apontam que os restos de cigarro representam quase um terço do lixo lançado nas ruas e calçadas; - Uma bituca de cigarro leva de um a dois anos para se decompor quando jogada no solo; - O Brasil produz, anualmente, 140 bilhões de cigarros e cada bituca leva, em média, dois anos para se decompor na natureza. (Fonte : http://grupoatomic.blogspot.com/2011)

Greenpeace - Muito mais que ativismo

Qual é o mundo que você deseja que as próximas gerações encontrem? Aliás, será que as próximas gerações terão um mundo para encontrar? O Greenpeace é uma organização sem fins lucrativos. Não aceitam doações de empresas, dos governos ou partidos políticos. Ele é mantido por colaboradores, pessoa física, que pode contribuir mensalmente com algum valor. De acordo com Rosi Ventura, bióloga e coordenadora de voluntários do Greenpeace, todos podem ajudar o meio ambiente, seja jogando o lixo no local correto, economizando água, entre outras pequenas atitudes que se revertem em grandes resultados. Rosi está no Greenpeace há 7 anos, ela divide sua atividade de coordenadora com aulas de biologia e ainda um trabalho em uma empresa. Sua opinião é que a população deve cobrar dos governantes uma posição firme em relação às questões ambientais. Foi através de Rosi que consegui contato com Marcelo Araújo, biólogo, 34 anos, trabalha no parque do Cordeiro, SP e é ativista do Greenpeace há 4 anos. Marcelo conta que o primeiro contato com o ativismo foi através de um amigo de faculdade em uma ação em um shopping paulista, após essa atividade Marcelo seguiu junto ao “Green”. Araújo relata que já ficou embarcado no navio do Greenpeace de dezembro de 2008 a abril de 2009, passando natal, ano novo e o aniversário longe de familiares. Contou que no navio todos ajudam em qualquer tarefa, inclusive ele começou separando o lixo e depois passou a ser “engenheiro” por possuir conhecimentos em eletrônica. Durante o trajeto, o navio vai parando em algumas localidades, podendo a população visitá-lo e conhecer um pouco mais a história do Green. Diz que geralmente para andar em qualquer lugar os ativistas estão em grupos e são discretos quanto suas identificações, medida de segurança para que não sejam reconhecidos e sofram represálias por pessoas que não vêem com bons olhos as atividades em prol do meio ambiente. As ações são sempre bem pensadas e estudadas, tem apoio jurídico e conta ainda com a participação da mídia, ponto importante para a garantia a vida dos ativistas. Marcelo disse que o treinamento de um ativista ocorre em pequenas atividades, para ir sentindo se a pessoa realmente é envolvida e se consegue aguentar a pressão. Relata que sua família sabe de suas atividades, porém não com riquezas de detalhes, pois já houve ocasiões de ser agredido. O biólogo ativista também faz um alerta quanto aos transgênicos, organismos geneticamente modificados: por serem resistentes a agrotóxicos, ou possuírem propriedades inseticidas, o uso contínuo de sementes transgênicas leva à resistência de ervas daninhas e insetos, o que por sua vez leva o agricultor a aumentar a dose de agrotóxicos ano a ano. Ainda os transgênicos representam um alto risco de perda de biodiversidade, tanto pelo aumento no uso de agroquímicos (que tem efeitos sobre a vida no solo e ao redor das lavouras), quanto pela contaminação de sementes naturais por transgênicas. Neste caso, um bom exemplo de alimento importante, que hoje se encontra em ameaça, é o arroz. Marcelo contou que votou em Marina Silva para a presidência do Brasil e que o governo da candidata eleita à presidência, Dilma Roussef será bem difícil para a questão ambiental por não ser o foco dela. Há um bom tempo o Greenpeace também vem alertando as autoridades para a região de Caetité (BA), onde existe o transporte de urânio concentrado (yellow cake), para ser enriquecido e posteriormente virar combustível das usinas nucleares. Ativistas já protestaram várias vezes em frente à mina de urânio operada pela estatal Indústrias Nucleares do Brasil (INB), pois a região em torno da mina está contaminada devido a vazamentos que a INB não divulgou à população. Moradores da região são os maiores prejudicados, pois solo e água contaminados levam a casos de câncer, problemas nos rins, doenças cardíacas e acidentes vasculares cerebrais. O nosso ativista avisa que a mudança para o meio ambiente está na população e que todos devem sempre cobrar medidas para aqueles que estão no poder. (Fonte: http://grupoatomic.blogspot.com/2010/12/reportagem-especial.html)

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Prédios e casas VERDES (ecológicos)



Prédios ecológicos melhoram o planeta e também o caixa de sua empresa.


Os chamados prédios verdes são benéficos para o meio ambiente, reduzem os custos e aumentam os lucros das empresas.

A construção é 5% a 10% mais cara que a de um edifício convencional, mas o investimento se paga em dois anos, afirma Nelson Kawakami, diretor-executivo da ONG Green Building Council Brasil.

A diminuição de custos, que é permanente, chega a 50% do consumo de água e a 45% do gasto com energia, segundo a consultoria ambiental Instituto Muda.

“Mesmo pequenas mudanças, como a troca de torneiras e válvulas da descarga, permitem ganhos consideráveis”, diz o sócio da empresa Alexandre Furlan Braz.


1> As placas captam a energia solar, utilizada para o aquecimento da água 2> Os aparelhos de ar condicionado têm certificado de economia de energia emitido pela Eletrobrás em parceria com o Inmetro 3> Claraboias e janelas favorecem a iluminação natural, reduzem o consumo de energia elétrica e melhoram as condições de trabalho.

Um exemplo: na empresa americana de biotecnologia Genzyme, nos arredores de Boston, a produtividade dos funcionários aumentou 15% e as ausências por doença caíram 5% após a mudança da sede para um prédio com muitas janelas e teto de vidro 4> Floreiras nas janelas contribuem para reduzir a temperatura do interior do prédio 5> A água da chuva, captada no telhado, é levada pelas calhas a um tanque para armazenagem e depois utilizada para lavar áreas comuns e regar o jardim 6> O consumo de energia elétrica pode cair até 40% com a instalação de sensores de presença para acionar as luzes de locais menos movimentados, como garagens e escadas 7> Os restos de frutas consumidas pelos funcionários, folhas secas e a grama cortada vão para a compostagem, que transforma o lixo em adubo orgânico 8> Vidros especiais, conhecidos como low-e, deixam a luz entrar sem esquentar demais o ambiente 9> Cobrir o telhado e as paredes com plantas ajuda a resfriar o interior do prédio e a economizar com o ar-condicionado.




1> Canecas substituem os copos descartáveis 2> Caixas sob as mesas servem para coleta de papel usado.


Em cada andar há cestos de lixo para reaproveitamento. O material pode ser doado a cooperativas dedicadas à reciclagem.



1> A descarga tem dois dispositivos: um para vazão de seis litros de água, para resíduos sólidos, e outro para três litros, destinado a líquidos 2> A água do chuveiro dos funcionários é reutilizada nas descargas 3> Torneiras de pressão ou acionadas por sensores ajudam a reduzir o consumo de água em até 40%


Fonte: http://revistapegn.globo.com/Revista/Common/0,,EMI108046-17157,00-COMO+MONTAR+UM+ESCRITORIO+VERDE.html