Olá amigos...

Sei muito bem que esse assunto de "proteger o meio ambiente" incomoda muita gente.
Todos estão conscientes de que a ação do homem contra a natureza tem sido a causa principal de tantos desequilíbrios naturais, porém muitos não querem discutir sobre o assunto, nem tentam mudar as atitudes, enquanto outros "fingem" não enxergar, preferem deixar pra resolver "outro dia"... enfim...
Mas , às voltas com a crise climática e cheios de energia para mudar esse cenário, não é raro os ambientalistas serem apelidados de eco-chatos.
Há pouco tempo atrás li um artigo sobre um texto de uma bióloga (não lembro agora o nome) em resposta àqueles que se incomodam com os ativistas ambientais. E como ativista ambiental vejo aqui um momento oportuno para enfatizar o mesmo texto, fazendo das palavras dela, as minhas:
"-Sou uma “Eco-chata”, termo que considero pejorativo e desrespeitoso com quem realmente se preocupa com, nem digo mais o futuro do mundo, mas sim a atual crise socioambiental que vivemos.
As mudanças climáticas são conseqüência do nosso atual modelo de produção, desenvolvimento e consumo, que é egoísta, desperdiçando muito, economizando pouco, valorizando o “novo” e a “última geração”, é imediatista e cobrando atitudes das pessoas erradas.
Os “Eco-chatos” estão por aí, lutando por todo o mundo, porque as mudanças climáticas não são exclusividade do Brasil. Os “Eco-chatos” estão lutando por um mundo melhor, mais justo, que valorize a natureza, a simplicidade e o ser humano.
Hoje estou na internete; amanhã talvez estarei numa escola dando palestras para os jovens que, no futuro, estarão fazendo escolhas; depois estarei nas ruas mobilizando a população a cobrar dos políticos atitudes mais corretas, que valorizem a vida, a igualdade e justiça socioambiental; em seguida estarei numa praia num dia de muito sol trabalhando voluntariamente tentando conscientizar as pessoas a respeitar o planeta; e no meio de tudo isso estarei contribuindo para o bem do planeta, que, além de me trazer enriquecimento pessoal, espero também que possa contribuir para uma real mudança na sociedade.
Então como você pode ver, estamos por aí, atolados de coisas para fazer, por que são muitas e somos poucos nessa luta.
Mas espero que em breve sejamos maiores em números e assim possamos ser, finalmente, ouvidos e seguidos. E, quem sabe, reverter o quadro atual.
A luta é grande e árdua!
Sinta-se você bem vindo a lutar com a gente também!"

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Clickarvore reabre inscrições para doação de mudas a proprietários de terra

Clickarvore com inscrições abertas para doação de mudas a proprietários de terra

Proprietários de terra interessados em restaurar suas propriedades já podem se inscrever no segundo edital do Programa Clickarvore, que disponibilizará 201 mil mudas para esse fim.
Para esse edital, podem se inscrever pessoas das seguintes regiões:
-Sul e Sudeste de Minas Gerais;
-Oeste de São Paulo;
-Sudoeste e Leste do Mato Grosso do Sul;
-Norte, Central e Noroeste do Paraná.

A porcentagem de mudas destinada para cada região é definida pelos internautas, que votam no site www.clickarvore.com.br.
Além do plantio, em sua nova fase o Clickarvore também estimula a adequada manutenção das espécies restauradas: em cada área de abrangência do edital há um viveiro que orientará o proprietário na execução do projeto; se os resultados para a biodiversidade e para a conservação forem atingidos, após três anos o proprietário receberá um incentivo, que poderá ser investido nas atividades agropecuárias de sua propriedade.

“Queremos mostrar que é possível fazer a restauração florestal e a adequação ambiental desta propriedade, continuando a produção agropecuária e ainda receber um incentivo por isso”, explica Aretha Medina, coordenadora do Clickarvore.

O programa é uma parceria entre a Fundação SOS Mata Atlântica e o Grupo Abril com o objetivo de estimular a restauração da Mata Atlântica, com a participação de internautas e de uma grande rede de parceiros.
As mudas disponíveis nesta fase são patrocinadas pelo Grupo Schincariol-Fruthos, Earth Day Network /Avatar Home Tree Initiative, Editora Melhoramentos e WAP.

Saiba mais sobre o edital e o Programa em www.clickarvore.com.br.

Como colaborar Ativamente na Conservação de Nossos Ambientes Naturais

Para Colaborar Ativamente na Conservação de Nossos Ambientes Naturais é só seguir algumas regras simples, que ajudam a proteger o meio ambiente, dão maior prazer à sua visita, e previnem acidentes, que nesses lugares afastados podem ter graves consequencias.

Na maioria das áreas naturais, a natureza é frágil e precisa ser tratada com cuidado.
Nestas áreas é impossível realizar trabalhos de limpeza e conservação da forma como acontece nas cidades. Portanto, a proteção destes locais depende muito do comportamento dos visitantes.
É só seguir algumas regras simples, que ajudam a proteger o meio ambiente, dão maior prazer à sua visita, e previnem acidentes, que nesses lugares afastados podem ter graves consequencias.
Estas regras de conduta consciente, são resumidas em 8 princípios descritos a seguir.

1. Planejar é fundamental
Entre em contato prévio com a administração da área que você vai visitar para tomar conhecimento dos regulamentos e restrições existentes.
-Informe-se sobre as condições climáticas do local e consulte a previsão do tempo antes de qualquer atividade em ambientes naturais.
-Viaje em grupos pequenos de até 10 pessoas. Grupos menores se harmonizam melhor com a natureza e causam menos impacto.
-Evite viajar para áreas mais populares durante feriados prolongados e férias.
-Certifique-se de que você possui uma forma de acondicionar o seu lixo (sacos plásticos), para trazê-lo de volta.
-Escolha as atividades que você vai realizar na sua visita conforme o seu condicionamento físico e seu nível de experiência.

2. Você é responsável por sua segurança
O salvamento em ambientes naturais é caro e complexo, podendo levar dias e causar grandes danos ao ambiente. Portanto, em primeiro lugar, não se arrisque sem necessidade.
-Calcule o tempo total que passará viajando e deixe um roteiro da viagem com alguém de confiança, com instruções para acionar o resgate, caso necessário.
-Avise a administração da área que você está visitando sobre: sua experiência, o tamanho do grupo, o equipamento que vocês estão levando, o roteiro e data esperada de retorno. Estas informações facilitarão o seu resgate em caso de acidente.
-Aprenda as técnicas básicas de segurança, como navegação (como usar um mapa e uma bússola) e primeiros socorros. Para tanto, procure clubes excursionistas , escolas de escalada, etc.
-Tenha certeza de que você dispões do equipamento apropriado para cada situação. Acidentes e agressões à natureza em grande parte são causados por improvisações e uso inadequado de equipamentos.
-Leve sempre:lanterna, agasalho, capa de chuva e um estojo de primeiros socorros, alimento e água, mesmo em atividades com apenas um dia ou poucas horas de duração.
-Caso você não tenha experiência em atividades recreativas em ambientes naturais, entre em contato com centros excursionistas, empresas de ecoturismo ou condutores de visitantes.
-Visitantes inexperientes podem causar grandes impactos sem perceber e correr riscos desnecessários.

3. Cuide das trilhas e dos locais de acampamento
-Mantenha-se nas trilhas pré determinadas, não use atalhos que cortam caminhos.
-Os atalhos favorecem a erosão e a destruição das raízes e plantas inteiras.
-Mantenha-se na trilha mesmo se ela estiver molhada, lamacenta ou escorregadia.
-A dificuldade das trilhas faz parte do desafio de vivenciar a natureza. Se você contorna a parte danificada de uma trilha, o estrago se tornará maior no futuro.
-Acampando, evite áreas frágeis que levarão um longo tempo para se recuperar após o impacto. -Acampe somente em locais pré estabelecidos, quando existirem. Acampe a pelo menos 60 metros de qualquer fonte de água.
-Não cave valetas ao redor das barracas, escolha melhor o local e use um plástico sob a barraca.
-Bons locais de acampamento são encontrados, não construídos. Não corte nem arranque vegetação, nem remova pedras ao acampar.

4. Traga seu lixo de volta
-Se você pode levar uma embalagem cheia para um ambiente natural, pode trazê-la vazia na volta.
-Ao percorrer uma trilha, ou sair de uma área de acampamento, certifique-se de que elas permaneçam como se ninguém houvesse passado por ali. Remova todas as evidências de sua passagem. Não deixe rastros!
-Não queime nem enterre o lixo.
-As embalagens podem não queimar completamente, e animais podem cavar até o lixo e espalhá-lo. Traga todo o seu lixo de volta com você.
-Utilize as instalações sanitárias que existirem.
-Caso não haja instalação sanitárias (banheiros) na área, cave um buraco com quinze centímetros de profundidade a pelo menos 60 m de qualquer fonte de água, trilhas ou locais de acampamento, em local onde não seja necessário remover vegetação.

5. Deixe cada coisa em seu lugar
-Não construa qualquer tipo de estrutura, como bancos, mesas, pontes etc. não quebre ou corte galhos de árvores, mesmo que estejam mortas ou tombadas, pois podem estar servindo de abrigo para aves ou outros animais.
-Resista à tentação de levar lembranças para casa.
-Deixe pedras, artefatos, flores, conchas etc. onde você os encontrou, para que outros também possam apreciá-los.
-Tire apenas fotografias, deixe apenas leves pegadas, e leve para casa apenas suas memórias.

6. Não faça fogueira
-Fogueiras matam o solo, enfeiam os locais de acampamento e representam uma grande causa de incêndios florestais.
-Para cozinhar, utilize um fogareiro próprio para acampamento.
-Os fogareiros modernos são leves e fáceis de usar. Cozinhar com um fogareiro é muito mais rápido e prático que acender um fogueira
-Para iluminar o acampamento, utilize um lampião ou uma lanterna em vez de uma fogueira
-Se você realmente precisa acender uma fogueira, utilize locais previamente estabelecidos, e somente se as normas da área permitirem.
-Matenha o fogo pequeno, utilizando apenas madeira morta encontrada no chão.
-Tenha absoluta certeza de que sua fogueira está completamente apagada antes de abandonar a área.

7. Respeite os animais e plantas
-Observe os animais a distância. A proximidade pode ser interpretada como uma ameaça e provocar um ataque, mesmo de pequenos animais. Além disso, animais silvestres podem transmitir doenças graves.
-Não alimente os animais. Os animais podem acabar se acostumando com comida humana e passar a invadir os acampamentos em busca de alimento, danificando barracas, mochilas e outros equipamentos.
-Não retire flores e plantas silvestres. Aprecie sua beleza no local, sem agredir a natureza e dando a mesma oportunidade a outros visitantes.

8. Seja cortês com outros visitantes
-Ande e acampe em silêncio, preservando a tranquilidade e a sensação de harmonia que a natureza favorece.
-Deixe rádios e instrumentos sonoros em casa.
-Deixe os animais domésticos em casa. Caso traga o seu animal com você, mantenha-o controlado todo o tempo, incluindo evitar latidos ou outros ruídos.
-As fezes dos animais devem ser tratadas da mesma maneira que as humanas. Elas também estão sob sua responsabilidade. Muitas áreas não permitem a entrada de animais domésticos, verifique com antecedência.
-Cores fortes, como branco, azul, vermelho ou amarelo, devem ser evitadas, pois podem ser vistas a quilômetros de distância e quebram a harmonia dos ambientes naturais. Use roupas e equipamentos de cores neutras, para evitar a poluição visual em locais muito frequentados
Colabore com a educação de outros visitantes, transmitindo os princípios de mínimo impacto sempre que houver oportunidade.

Este texto pode e deve ser reproduzido, desde que citada a fonte.

Fonte: Programa Nacional de Áreas Protegidas - MMA (Ministério do Meio Ambiente)

Preserve os Recursos Naturais e Economize dinheiro

Como você pode ajudar a preservar os recursos naturais e economizar dinheiro??

1) Vazamentos
Os vazamentos podem ser evidentes como uma torneira pingando ou escondidos, no caso de canos furados ou de vaso sanitário.
Para esse último, verifique o vazamento jogando cinzas no fundo da privada e observe por alguns minutos. Se houver movimentação da cinza ou se ela sumir, há vazamento.
Outra forma de detectá-los é através do hidrômetro (ou relógio de água) da casa:
feche todas as torneiras e desligue os aparelhos que usam água (só não feche os registros na parede que alimentam as saídas de água).

Anote o número indicado no hidrômetro e confira depois de algumas horas para ver se houve alteração ou observe o círculo existente no meio do medidor (meia-lua, gravatinha, circunferência dentada) para ver se continua girando. Caso haja alteração nos números ou movimento do medidor, há vazamento.

2) No Banheiro
O chuveiro elétrico é um dos aparelhos que mais consome energia.
-->O ideal é evitar seu uso em horários de maior consumo (de pico): entre 18h e 19h30min e, no horário de verão, entre 19h e 20h30min;
-->Quando o tempo não estiver frio, deixe a chave de temperatura na posição menos quente (morno);
-->Tente limitar seus banhos em aproximadamente 5 minutos. Feche a torneira enquanto se ensaboa;
-->Instale torneiras com aerador (“peneirinhas” ou “telinhas” na saída da água). Ele dá a sensação de maior vazão mas, na verdade, faz exatamente o contrário.
-->Jamais escove os dentes ou faça a barba com a torneira aberta;
-->Caso seja viável, instale redutores de vazão em torneiras e chuveiro;
-->Quando construir ou reformar, dê preferência às caixas de descarga no lugar das válvulas.

3) Na cozinha
Use também o redutor de vazão e torneiras com aeradores;
-->Ao lavar a louça, use uma bacia ou a própria cuba da pia para deixar os pratos e talheres de molho por alguns minutos antes da lavagem. Isso ajuda a soltar a sujeira.
-->Depois, use água corrente somente para enxaguar;
-->Se usar a máquina de lavar louça, ligue-a somente quando estiver com toda sua capacidade preenchida;
-->Para lavar verduras, use também uma bacia para deixá-las de molho (pode ser inclusive com algumas gotas de vinagre ou com solução de hipoclorito), passando-as depois por um pouco de água corrente para terminar de limpá-las;
-->Procure consumir alimentos livres de agrotóxicos. Os agrotóxicos podem causar danos ao meio ambiente e a sua saúde. Dê preferência a produtos orgânicos.

4) Na Lavanderia (ou área de serviço)
-->Deixar as roupas de molho por algum tempo antes de lavar também ajuda aqui;
-->Ao esfregar a roupa com sabão use um balde com água que pode ser a mesma do molho e mantenha a torneira do tanque fechada.
-->Água corrente somente no enxágüe!
-->Use o resto da água com sabão para lavar o seu quintal;
-->Se tiver máquina de lavar, use-a sempre com a carga máxima e tome cuidado com o excesso de sabão para evitar um número maior de enxágües;
-->Caso opte por comprar uma lavadora, prefira as de abertura frontal que gastam menos água que as de abertura superior;
-->Evite utilizar o ferro elétrico quando vários aparelhos estiverem ligados na casa para evitar que a rede elétrica fique sobrecarregada;
-->Habitue-se a juntar a maior quantidade possível de roupas para passá-las de uma só vez;
-->Se o ferro for automático, regule sua temperatura. Passe primeiro as roupas delicadas, que precisam de menos calor. No final, depois de desligá-lo, você ainda pode aproveitar o calor para passar algumas roupas leves.

5) No quintal, jardim e vasos
-->Cultive plantas que necessitam de pouca água (bromélias, cactos, pinheiros, violetas);
-->Aproveite sempre que possível a água da chuva.
-->Você pode armazená-la em recipientes colocados na saída das calhas e depois usá-la para regar as plantas.
-->Só não se esqueça de tampar esses recipientes para que não se tornem focos de mosquito da dengue!
-->Para lavar o carro use balde em vez de mangueira;
-->Não regue as plantas em excesso nem nas horas quentes do dia ou em momentos com muito vento. Muita água será evaporada ou levada antes de atingir as raízes;
-->Molhe a base das plantas, não as folhas;
-->Utilize cobertura morta (folhas, palha) sobre a terra de canteiros e jardins. Ela diminui a perda de água;
-->Ao limpar a calçada, use a vassoura, E NÃO ÁGUA para varrer a sujeira!
-->Depois, se quiser, jogue um pouco de água no chão, somente para "baixar a poeira". Para isso, você pode usar aquela água que sobrou do tanque!

6) Geladeira/Freezer
Na hora de comprar, leve em conta a eficiência energética certificada pelo selo Procel/ Programa de Combate ao Desperdício de Energia Elétrica;
-->Coloque o aparelho em local bem ventilado, evitando a proximidade com o fogão, aquecedores ou áreas expostas ao sol;
-->No caso de instalação entre armários e paredes, deixe um espaço mínimo de 15 cm dos lados, acima e no fundo do aparelho.
Ao utilizar:
-->Evite abrir a porta da geladeira em demasia ou por tempo prolongado;
-->Deixe espaço entre os alimentos e guarde-os de forma que você possa encontrá-los rápida e facilmente;
-->Não guarde alimentos ou líquidos quentes;
-->Não forre as prateleiras com vidros ou plásticos porque dificulta a circulação interna de ar;
-->Faça o descongelamento do freezer periodicamente, conforme as instruções do manual, para evitar que se forme camada com mais de meio centímetro de espessura;
-->Conserve limpas as serpentinas (as grades) que se encontram na parte de trás do aparelho. Não as utilize para secar panos, roupas, etc.
-->Quando você se ausentar de casa por tempo prolongado, o ideal é esvaziar freezer e geladeira e desligá-los.

7) Lâmpadas
-->Na hora de comprar, dê preferência a lâmpadas fluorescentes, compactas ou circulares, para a cozinha, área de serviço, garagem e qualquer outro lugar da casa que fique com as luzes acesas por mais de quatro horas por dia. Além de consumir menos energia, essas lâmpadas duram mais que as outras;
-->Evite acender lâmpadas durante o dia. Aproveite melhor a luz do sol, abrindo janelas, cortinas e persianas.
-->Apague as lâmpadas dos ambientes quando estiverem desocupados;
-->Para quem vai pintar a casa, é bom lembrar que tetos e paredes de cores claras refletem melhor a luz, reduzindo a necessidade de luz artificial.

8) Televisão
-->Quando ninguém estiver assistindo, desligue o aparelho;
-->Não durma com a televisão ligada. Mas se você se acostumou com isso, uma opção é recorrer ao “timer” (temporizador) para que o aparelho desligue sozinho.

9) Ar condicionado
-->Na hora da compra, escolha um modelo adequado ao tamanho do ambiente em que será utilizado. Prefira os aparelhos com controle automático de temperatura e dê preferência às marcas de maior eficiência, segundo o selo Procel;
Ao instalá-lo, procure proteger sua parte externa da incidência do sol (mas sem bloquear as grades de ventilação);
-->Quando o aparelho estiver funcionando, mantenha janelas e portas fechadas. Desligue-o quando o ambiente estiver desocupado;
-->Evite o frio excessivo, regulando o termostato;
-->Mantenha limpos os filtros do aparelho para não prejudicar a circulação do ar.

10) Aquecedor (boiler)
Na hora da compra:
Escolha um modelo com capacidade adequada as suas necessidades e leve em conta a possibilidade do uso de energia solar;
Dê preferência a aparelhos com bom isolamento do tanque e com dispositivo de controle de temperatura.
Ao instalar:
-->Coloque o aquecedor o mais próximo possível dos pontos de consumo;
-->Isole com cuidado as canalizações de água quente;
-->Nunca ligue o aquecedor à rede elétrica sem ter certeza de que ele está cheio de água.
Ao utilizar:
-->Ajuste o termostato de acordo com a temperatura ambiente;
-->Ligue o aquecedor apenas durante o tempo necessário. Se possível, coloque um timer para que essa função se torne automática.

11) Seu Lixo
-->Não jogue lixo nenhum na rua. Cerca de 40% do lixo recolhido é proveniente da coleta de rua. Essa coleta é mais cara e, além de enfeiar os lugares, traz sérios problemas aos moradores nas épocas de chuva, com entupimento de bueiros e estrangulamento dos corredores de água;
-->Aproveite integralmente os alimentos. Muitas vezes, talos, folhas, sementes e cascas têm grande valor nutritivo e possibilitam uma boa variação no seu cardápio;
-->Doe livros, roupas, brinquedos e outros bens usados que para você não têm mais serventia, mas que podem ser úteis a outras pessoas;
-->Leve sacola própria para fazer suas compras, evitando pegar as sacolas plásticas fornecidas nos supermercados. Se levar para casa as sacolas, reutilize-as como saco de lixo.
-->Para o transporte de compras maiores, utilize caixas plásticas ou de papelão;
-->Procure comprar produtos reciclados - cadernos, blocos de anotação, envelopes, utilidades de alumínio, ferro, plástico ou vidro;
-->Escolha produtos que utilizem pouca embalagem ou que tenham embalagens reutilizáveis ou recicláveis - potes de sorvete, vidros de maionese, etc;
-->Não jogue lâmpadas, pilhas, baterias de celular, restos de tinta ou produtos químicos no lixo. As empresas que os produzem estão sendo obrigadas por lei a recolher muitos desses produtos;
-->Leve remédios, os que não usa e os vencidos, a um posto de saúde próximo. Eles saberão dar- lhes destino adequado;
-->Separe o lixo e encaminhe os produtos para reciclagem.
-->Tente organizar em seu edifício, rua, bairro ou condomínio um sistema de coleta seletiva. Cada morador separa em sua residência materiais como vidro, plástico, latas de alumínio, papel, papelão e material orgânico, colocando-os em locais próprios. Informe-se nas companhias municipais de limpeza sobre a existência de cooperativas de catadores que poderão fazer a coleta em sua residência. Algumas empresas que fazem reciclagem recolhem, elas mesmas, o lixo já separado;
-->Utilize os dois lados da folha de papel para escrever, rascunhar ou imprimir. Aproveite melhor a área do papel. Para cada tonelada de papel que se recicla quarenta árvores deixam de ser derrubadas;

**Procure se informar sobre as iniciativas de sua Prefeitura/Comunidade com relação ao lixo reciclável. Todos somos responsáveis pelo destino do lixo que geramos. Cobrar iniciativas e novos projetos de vereadores e prefeitos faz parte do nosso papel de consumidor.
**Também devemos estar informados das iniciativas já existentes, por mais simples que possam ser.
**Algumas instituições (igrejas e associações comunitárias) recebem material reciclável e com a venda arrecadam algum dinheiro que é destinado para obras sociais. Já existem empresas que compram esse material e, dependendo da quantidade, retiram-no periodicamente.

Fonte: Comlurb/Rio de Janeiro-RJ

Programas Ambientais

Programas Ambientais
Ordenar por letras específicas
A B C D E F G H I J K L M N O P Q R S T U V W X Y

Agenda 21 Escolar - Implantação
A escola é uma comunidade que tem influência efetiva não apenas dentro de seus muros, nos momentos de instrução a seus alunos, mas também em toda a comunidade formada pelos respectivos familiares e moradores de seu entorno.
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Arca das Letras
Programa de Bibliotecas Rurais recebe nova doação de 43 mil livros e será ampliado
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Desenhando a Lei - A Lei Ambiental Interpretada para e pela Criança
Aproveitando a experiência obtida na III Semana Integrada do Meio Ambiente realizada em junho de 2002, decidimos expandir o projeto “Desenhando a Lei” às escolas de ensino fundamental, contribuindo assim para aplicação do inciso VI do parágrafo 1º do art. 225 da Constituição Federal de 1988, ou seja, “promover a educação ambiental em todos os níveis de ensino e a conscientização pública para a preservação do meio ambiente”.
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Educação Ambiental e Inclusão Social
CAZON – Centro Abrigado Zona Norte foi fundado em 1992 e é vinculado a FADERS - Fundação de Articulação e Desenvolvimento de Políticas para Pessoas Portadoras de Deficiência e Altas Habilidades no Rio Grande do Sul. Essa, por sua vez, está ligada à ligada Secretaria de Educação do Governo do Estado do Rio Grande do Sul.
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Em Defesa dos Mananciais - CEAM (SP)
A Operação Rio Limpo, Represa Limpa merece destaque entre as diversas atividades realizadas - e que basicamente giraram em torno do problema do lixo e da poluição das águas.
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Ensino Infantil e Fundamental - Recife - Pernambuco
É com grande alegria que colocamos na Internet, essas páginas reunidas que se inter-relacionam em seus conteúdos e abordam temas pedagógicos/educacionais, artísticos, ambientais, sociais/espirituais, etc., numa concepção bastante ampla e holística.
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Entre Bairros - Conscientização e Valorização da Vivência em Comunidade e Cidadania
Projeto de Educação Ambiental desenvolvido pela Prefeitura valoriza participação das famílias
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Escola Bosque - Exemplo de Educação Ambiental ao alcance de todos
Implantada há dois anos, a Escola Bosque tem como objetivo principal contribuir para a formação de uma nova ética social e ambiental, aliando a preocupação com os problemas globais ligados ao processo de degradação do meio ambiente, aos problemas cotidianos, resultantes da ação predatória do homem, tendo como horizonte a afirmação da cidadania.
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Essa Praça é Nossa
Em 5 de julho de 1997 foi inaugurada a Praça Manoel Marques da Fonseca Junior, mais conhecida como a Praça Modelo de Pelotas, um projeto extremamente interessante para o município, de autoria de Gislaine Lopes Menezes e do Engenheiro Gilberto Cunha em sua Gestão na Associação de Engenheiros e Arquitetos de Pelotas.
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Estruturação da Rede Pantanal de Educação Ambiental
Para a estruturação da Aguapé – Rede Pantanal de Educação Ambiental foram definidos 10 municípios-pólo onde acontecerão as ações do projeto: Cáceres (MT), Santo Antônio do Leverger (MT), Cuiabá (MT), Campo Grande (MS), Aquidauana (MS), Coxim (MS), Jardim (MS), Corumbá (MS) e Porto Murtinho (MS). A Aguapé, no entanto, deve se expandir para todo o Pantanal e intercambiar informações e ações com outras redes de Educação Ambiental do Brasil.
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quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Recordando as promessas dos candidatos......

Presidenciáveis se mostram contrários à anistia a desmatadores defendida por Aldo Rebelo na mudança do Código Florestal .

Em 21 de setembro/2010, Dia da Árvore, o Greenpeace e outras 11 organizações socioambientalistas, protocolaram no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) um documento com o posicionamento dos presidenciáveis sobre as mudanças no Código Florestal promovidas pelo deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP) e seus colegas ruralistas.

Os questionamentos foram feitos em agosto aos quatro principais candidatos à Presidência. Dilma Rousseff (PT), José Serra (PSDB), Marina Silva (PV) e Plínio de Arruda Sampaio (PSOL) se manifestaram contra os principais pontos da proposta, em especial o que anistia quem desmatou ilegalmente.

A petista Dilma Rousseff defendeu que “a eventual conversão de multas só deve ocorrer após ações efetivas de recuperação das áreas desmatadas ilegalmente”, e citou o Programa Mais Ambiente do governo federal como um caminho seguro para a regularização ambiental das propriedades agrícolas.
Dilma diz não acreditar que a atual legislação ambiental seja um entrave à expansão agropecuária. “O Brasil pode expandir sua produção agrícola sem desmatar. Hoje existem 60 milhões de hectares de pasto mal utilizados ou subutilizados que precisam ser recuperados.”

Serra também se posicionou contrário à anistia a desmatadores, defendeu a recuperação de matas ciliares em propriedades rurais e a retirada de ocupações em encostas e beiras de rios.
O presidenciável tucano falou ainda sobre a importância da proteção das florestas no cumprimento das metas de redução da emissão de carbono. “Uma forte política de recuperação florestal poderá absorver importante volume de carbono da atmosfera.”

A candidata do Partido Verde, Marina Silva, disse que a proposta do deputado Aldo Rebelo de anistiar desmatadores gera impunidade, favorecendo o descrédito da lei e o aumento do desmatamento. “No lugar da anistia deveriam ser criados meios para que o produtor recupere as áreas e possa se aliar à defesa do Código Florestal.”
Marina também defendeu a proteção das florestas brasileiras como um dos meios de contribuir para a redução das emissões. “O desmatamento é o principal fator de emissão de gases de efeito estufa no Brasil, de modo que a busca pelo cumprimento das metas de redução por parte do governo federal deve ser coerente, colocando a garantia da preservação na discussão sobre a alteração da legislação.”

Como os demais candidatos, Plínio de Arruda Sampaio se declarou contrário à mudança aprovada por ruralistas na Câmara e à anistia. “O Brasil é o único lugar que conheço que reforma um código florestal para permitir mais corte de árvores e não para proteger a natureza.” Plínio afirmou que a atual legislação não representa um entrave à produção rural, defendeu o desmatamento zero e a remoção de moradores de áreas de risco que deveriam ser preservadas, como encostas e beiras de rios para locais seguros.

As respostas serão enviadas ao presidente do Tribunal Superior Eleitoral, Ricardo Lewandowski, com o pedido de que sejam anexadas aos programas de governo apresentado pelos partidos.

Assinem a petição que favorece o Brasil!!

Paira no ar a impressão de que finalmente o Brasil realiza o seu destino de ser uma grande nação. Embalados pela boa fase da economia, já antevemos o futuro que nos espera em 2029, quando o nosso PIB será igual ao da Alemanha.

A questão, no entanto, é se chegaremos lá defendendo um desenvolvimento típico do século passado, carregando conosco florestas destruídas e ar e rios poluídos, típicos de um ambiente incapaz de garantir nossa prosperidade pelas décadas seguintes.
O Brasil, mais do que qualquer outra nação, tem condições de virar a civilização exemplar do século 21, garantindo prosperidade sem devastar seus recursos e suas belezas naturais.

Num planeta onde restam poucas florestas e que está à beira de uma crise climática, temos riquezas que ninguém mais tem.
Viramos potência agrícola mantendo mais da metade de nosso território coberto por florestas. Não há razão, portanto, para não termos uma política de desmatamento zero.
Também sustentamos nosso crescimento com uma matriz em que 80% da geração elétrica é baseada em fontes renováveis.
Sujá-la, em nome do progresso, é como engatar uma marcha-ré.
Infelizmente, ainda há quem diga que para desenvolver é preciso devastar.
Insistem que para ter energia o Brasil precisa investir em combustíveis fósseis e que para expandir sua agricultura o único caminho é seguir derrubando nossas matas.
Eles se esquecem do nosso próprio exemplo. Preferem importar modelos de outros países, como se o Brasil, para crescer, precisasse imitar os outros.

Os dois candidatos que sobraram na disputa pela Presidência da República parecem presos a esse modelo de futuro atrasado.
Mas têm agora a oportunidade de dizer se querem fazer o Brasil andar para frente ou simplesmente ficar parado no tempo, talvez mais rico, porém devastado como qualquer outro país desenvolvido.
Durante a campanha do primeiro turno, o debate praticamente não contemplou a questão ambiental.
Serra e Dilma precisam corrigir esta lacuna e dizer claramente o que pensam e qual o seu projeto sobre o futuro de nossas florestas e o de nossa geração de energia, temas que estão radicalmente ligados ao futuro do Brasil e do planeta.
Só assim o eleitor poderá decidir qual dos dois tem propostas concretas para gerar riqueza sem devastar a nossa fortuna ambiental.

Vote por um Brasil mais verde e limpo.
Assine a petição - clique aqui

Links de organizações que atuam no Meio Ambiente

Ambiente
APEA Associação Portuguesa de Engenheiros do Ambiente
IA Instituto do Ambiente
GAIA Grupo de Acção e Intervenção Ambiental
GEOTA Grupo de Estudos do Ordenamento do Território e do Ambiente
GEC Grupo Ecológico de Cascais
FAPAS Fundo para a Protecção dos Animais Selvagens
LPN Liga para a Protecção da Natureza
INAG Instituto da Água
Quercus - ANCN Associação Nacional de Conservação da Natureza
SPEA Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves
WWI-Worldwatch Institute Instituto de promoção da sociedade ambientalmente sustentável

Jardins Verticais



Como uma alternativa para quem quer misturar qualidade de vida e rotina, os jardins verticais se tornam, a cada dia, os mais práticos aliados de quem está cansado do concreto.

Das práticas mais simples às que exigem mais atenção, o cultivo do “verde” em área urbana, especialmente em casas e apartamentos, ganhou espaço e mostra que é possível cerca-se de flores e plantas sem gastar muito dinheiro ou tempo.

Segundo o técnico em paisagismo e especialista em arquitetura da paisagem Alexandre Fang, a busca das pessoas por agregar a natureza às suas vidas tem motivado a procura por jardins alternativos.

“Em grandes cidades urbanas como São Paulo, relativamente opressiva em relação ao verde, as pessoas tendem a se fechar cada vez mais, o que provoca uma demanda no que diz respeito à busca por um refúgio. E ao voltar aos olhos para este ponto, a conexão com a natureza é imediata”, explica.

“Os jardins verticais surgiram pela falta de espaço, e em uma cidade onde os muros de propriedades chegam a 4 metros de altura, eles são uma opção para suaviar a quantidade de concreto.
Observo através do estudos que está ideia veio dos jardins orientais japoneses – população que também esbarra com a questão do espaço, mas tem no cultivo de jardins e plantas a sensação de ‘ampliação’ do seu ambiente urbano”.

A Universidade Veiga de Almeida decidiu adotar uma parede verde feita a base de vegetais e coco verde reciclado, construída com o material alternativo ao uso de xaxim – raíz que hoje está em risco de extinção.
Criativa, prática e charmosa, esta opção de verde para ser aplicada em lares é super flexível e com o apoio de vasos, paredes e até quadros, consegue dar um pouco mais de vida para qualquer ambiente – do quintal à sala de estar.

Para quem tem interesse em implantar um desses em casa, aqui vão as dicas:
Cuidados preparatórios
-->Luminosidade:
“A primeira coisa que deve ser avaliada na hora de implantar um jardim vertical é a incidência de sol e de luz. É preciso eleger o local adequado, considerando as ‘faces’ do ambiente em relação à luz, e dar atenção as plantas que serão cultivadas naquele espaço”.

-->Impermeabilização:
“Aconselho que as pessoas não contem apenas com a impermeabilização das tintas convencionais. Já que a incidência de água será muito maior (devido a necessidade das plantas) a sugestão é que se aplique, onde irá colocar paines de plantas ou vasos pendurados, uma camada de argamassa polimérica”.
-->Água:
“A minha sugestão para quem quer optar por um projeto com mais plantas, como um muro verde, é a irrigação. Este processo é uma boa alternativa para quem tem pouco tempo a dedicar com os cuidados das plantas e ainda é ótimo para evitar o desperdício deste recurso. Ecologicamente falando, o processo de irrigação chega a usar apenas 10%, aproximadamente, da quantidade de água que seria gasta no processo de rega convencional”.

-->Materiais Necessários:
“É preciso ficar atento aos materiais usados. É importante saber de onde cada coisa vem. Assim como a madeira, pedras e até mesmo espécies vegetais não podem ser simplesmente extraídas da natureza – sua retirada indevida pode acarretar em sérios prejuízos para o ecossistema em que estavam inseridas”.

Algumas criações podem ser penduradas na parede como verdadeiras obras de arte:
Das criações que misturam tecnologias e plantas às singelas latinhas de alumínio pregadas na parede, as opções para quem quer implantar um jardim suspenso em casa são variadas.
É possível usar garrafas Pet como vasos e pregá-las em uma tela, optar por um alto investimento em um quadro verde tecnológico ou simplesmente colocar algumas prateleiras e enfeitar com flores. “A melhor opção vai de acordo com o gosto de cada um e com a função que aquele jardim terá dentro do contexto”.

Conhecendo as plantas
“Plantas de pleno sol, meio sombra ou sombra são as opções que podem ser encaixadas nesse tipo de trabalho. Cada projeto merece atenção especial para as plantas, mas alguns vegetais já são conhecidos por quem reolve adotar essa prática.

Algumas espécies são exemplo disso:
- Bromélias
- Orquídeas
- Peperômia
- Begônia
- Trepadeiras

"Do jardim mais simples ao mais extravagante, o importante é cuidar para que as plantas continuem bem nutridas e que o ambiente continue com o frescor do “verde”

Manutenção
“Nem todo mundo tem intimidade com a natureza, mas as vezes gosta da presença de algo verde para dar vida ao ambiente.
Na hora da manutenção, busque alternativas práticas e promova a rega de acordo com as necessidades de cada espécie.
Fique atento também a mistura de plantas, algumas podem encobrir plantas que gostam de sol e deixar descobertos vegetais que precisam ficar mais protegidos”.
Aos poucos, alternativas e soluções para melhorar a qualidade de vida da população urbana vão sendo criadas e é claro que cada um pode fazer a sua parte para entrar nessa positiva mudança.

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Reciclagem de Plásticos

Por mais que se discuta, a verdade é que já não podemos viver sem o plástico.
Seja na sacola do supermercado, nas garrafas de bebidas, nos filmes para fraldas descartáveis ou na bolsa para soro medicinal, o plástico está em todos os lugares.
Mas apesar das suas vantagens, ele também traz sérios riscos para o planeta.
A reciclagem é uma possível solução para o problema, mas como ela funciona?

O plástico
Para início de conversa, é bom sabermos exatamente o que é o plástico.
Uma definição do portal Reciclagem.net diz que “plásticos são artefatos fabricados a partir de resinas (polímeros), geralmente sintéticas e derivadas do petróleo”.

A fabricação ocorre quando grandes cadeias moleculares (os tais polímeros), que, por sua vez, são formadas por moléculas menores (monômeros), são unidos em um processo chamado polimerização.
Apesar de encontrarmos na natureza polímeros naturais, como em algodão, madeira, cabelos, chifre de boi e látex, a fabricação do plástico exige a utilização de polímeros sintéticos, extraídos do petróleo por meio de uma série de reações químicas.

Existem dois tipos de plásticos: os termoplásticos e os termofixos (que não são recicláveis).

Existem dois tipos de polímeros: os termoplásticos e os termofixos.

Os primeiros são os plásticos que não sofreram alterações em sua estrutura química durante o aquecimento e que podem ser reprocessados várias vezes pelo mesmo ou por outro processo de transformação.
Já os termofixos são plásticos que, após moldados, não podem ser fundidos e remoldados novamente, portanto não são recicláveis.
Os termoplásticos podem ser de diversos modelos, como Polietileno de Baixa Densidade (PEBD); Polietileno de Alta Densidade (PEAD); Policloreto de Vinila (PVC); Poliestireno (PS); Polipropileno (PP); Politereftalato de Etileno (PET); Poliamidas (náilon) e muitos outros. Já os termofixos podem ser baquelite, Poliuretanos (PU) e Poliacetato de Etileno Vinil (EVA), poliésteres, resinas fenólicas, etc.

Todos os plásticos possuem algumas características físicas e de degradação térmica diferentes, que contam na hora da reciclagem.
Por conta disso, eles foram separados em categorias e identificados por números.

Confira:
1 - Politereftalato de etila (PET) – ex: garrafas de refrigerantes, sucos, água mineral e óleo de cozinha.
2 - Polietileno de alta densidade (PEAD) – ex: sacolas de compra, frascos de iogurte, embalagens de xampu e produtos de limpeza.
3 - Policloreto de vinila (V) – ex: vinil não-plastificado em garrafas transparentes, vinil plastificado em mangueiras, solas de sapato, tubos.
4 - Polietileno de baixa densidade (PEBD) – ex: forro de plástico preto, tampas de potes de sorvete, cestos de lixo.
5 - Polipropileno (PP) – ex: pacotes de batata frita, canudos, embalagens transparentes.
6 - Poliestireno (PS) – ex: talheres de plástico, copos para bebidas quentes, embalagens de comida, caixas de frutas.
7 - Outros (ABS) – ex: os demais tipos de plástico, como acrílico e náilon.

Reciclagem
Todas essas substâncias, quando depositadas em lixões e aterros, podem dificultar a decomposição dos materiais biologicamente degradáveis, impermeabilizar o solo e, quando queimados indevidamente e sem controle, liberar substâncias nocivas ao homem e ao meio ambiente, como ácido clorídrico e dioxinas.
Além de evitar esses problemas, a reciclagem do plástico traz outros benefícios, como aumento da vida útil dos aterros, geração empregos e renda e economia de energia.
Se descartados indevidamente, os plásticos podem trazer diversos problemas para o meio
ambiente e para a saúde humana.

Existem três tipos de reciclagem do plástico:
-->Reciclagem primária ou pré-consumo
.
É feita com os materiais termoplásticos provenientes de resíduos industriais, que são limpos e fáceis de identificar. Tecnologias convencionais de processamento transformam esses resíduos em produtos com características de desempenho equivalentes às daqueles fabricados a partir de resinas virgens.

-->Reciclagem secundária ou pós-consumo.
Acontece com os resíduos plásticos recolhidos em lixões, sistemas de coleta seletiva, sucatas, etc. É feita com os mais diversos tipos de materiais e resinas que são separados e passam por um processo ou por uma combinação de operações para serem transformados em outros produtos.

-->Reciclagem terciária. É a conversão de resíduos plásticos em produtos químicos e combustívei, por processos termoquímicos. Esses plásticos são convertidos em matérias-primas que podem originar novamente as resinas virgens ou outras substâncias interessantes para a indústria, como gases e óleos combustíveis.

O que acontece ao plástico durante a reciclagem?
Para se reciclar o plástico, é preciso separar, moer e lavar o material, secar com batedores e sopradores (que farão uma secagem parcial) e depois com aglutinadores (que farão a secagem definitiva).
Depois esse material será fundido, resfriado, granulado e transformado, enfim, em matéria-prima.
Essa “nova” substância poderá ser utilizada na fabricação de inúmeros produtos, como garrafas, frascos, baldes, cabides, pentes, “madeira-plástica”, cerdas, vassouras, sacolas, filmes, painéis para a construção civil e outra infinidade de opções.

Fazendo a sua parte
A lixeira vermelha é utilizada para separar o plástico reciclável.
Nós, consumidores, podemos ajudar separando os plásticos recicláveis dos não-recicláveis.

Os plásticos recicláveis são:
-->garrafas, tampas, embalagens de higiene e limpeza, garrafas PET, CD e DVD, tubos vazios de creme dental, utensílios plásticos, como canetas e escovas de dente, potes de todos os tipos, sacos de supermercado, embalagens para alimentos, vasilhas, recipientes e tubulações.

Os não recicláveis são:
-->fraudas descartáveis, adesivos e embalagens com lâminas metalizadas, como bombons, biscoitos e outros produtos alimentícios, cabos de panela, botões de rádio, pratos, canetas, bijuterias, espuma e embalagens a vácuo.

Semente Mágica



Escolher um presente e agradar é quase uma arte. Daí, na dúvida, a melhor pedida é apostar na originalidade da surpresa.
Quer uma dica?
A Uniflores (floricultura on line) acaba de lançar uma novidade em sementes de feijão: a Planta Mágica.
Trata-se de uma semente de feijão personalizada com as palavras escolhidas pelo cliente.
Pode ser um nome, uma declaração de amor ou amizade, mensagem de parabéns.
Enfim, o que a criatividade inventar.
O bacana da história é que depois que a flor cresce as hastes continuam com a gravura.
É ou não é uma ideia original e afetuosa toda vida?

O papel da árvore no meio ambiente:



Efeito estufa
Você sabia que o efeito estufa é um fenômeno natural e imprescindível para a vida na Terra?

Os Gases do Efeito Estufa (GEE) são responsáveis pela formação de uma película que esquenta o planeta, em média, 33 graus.

É isso que permite a presença de água no estado líquido, tão indispensável para o desenvolvimento da vida.

Sem esses gases, a temperatura da Terra cairia para 18 graus negativos e, obviamente, muitas espécies deixariam de existir.

O problema que estamos enfrentando hoje é o agravamento do efeito estufa.

As altas quantidades de dióxido de carbono (CO2) emitidas pelo homem, especialmente por causa do uso de combustíveis fósseis, vêm contribuindo para o aquecimento global.

“Para a reter o gás carbônico em uma escala que possa estabilizar e diminuir as concentrações atmosféricas, seria necessário cobrir o mundo de verde continuamente”.

Esse monte de carbono acumulado na atmosfera vem preocupando estudiosos e ambientalistas.

Há riscos de:
- escassez de água e alimentos,
- propagação de doenças,
- desaparecimento de várias espécies de animais e plantas
- aumento de tempestades, enchentes e erosões
- ou seca completa em outras regiões.

Dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) mostram que:
--> uma área de 30% a 60% da Floresta Amazônica, se ficar mais quente e seca, pode se transformar em uma savana.
--> Terras agrícolas em toda a América Latina também podem desaparecer, contribuindo para a falta de alimentos.
--> E o excesso de calor ainda pode derreter as geleiras, aumentar os níveis dos oceanos e, conseqüentemente, deixar cidades inteiras submersas.

Enquanto não se populariza o uso de biocombustíveis e energias alternativas, a solução é encontrar maneiras de "capturar" o carbono presente no ar e tirá-lo de circulação.
E uma delas é o chamado seqüestro de carbono.

O papel da árvore
O seqüestro de carbono é um processo de remoção do gás carbônico da atmosfera.
A própria natureza já é, por si só, uma grande agente.
Oceanos, florestas e outros organismos que fazem uso da fotossíntese capturam o carbono do ar e lançam oxigênio na atmosfera.
As árvores são consideradas boas "seqüestradoras", pois precisam de alta quantidade de carbono para se desenvolverem, então se encarregam naturalmente de tirar esse elemento do ar.
Não é à toa que o plantio delas e a recuperação de áreas plantadas vêm sendo considerados uma prioridade.

Aqui no Brasil, a Iniciativa Verde, responsável pela criação do selo Carbon Free, defende que plantar árvores é uma das formas mais simples de colaborar com esse processo - e lembra que qualquer um de nós pode fazê-lo.
Afinal, somos responsáveis pela emissão de gás carbônico até ao desempenhar pequenas tarefas no dia-a-dia.
Por mais que as árvores façam sua parte, o trabalho delas ainda não é suficiente.

"Elas exercem funções de extrema importância, como a manutenção da umidade e a preservação dos habitats. Porém, para a reter o gás carbônico em uma escala que possa estabilizar e diminuir as concentrações atmosféricas, seria necessário cobrir o mundo de verde continuamente", afirma Eduardo Maia, Gerente de Projetos do Centro de Excelência em Pesquisa sobre Armazenamento de Carbono (CEPAC), da PUC-RS.

Segundo o pesquisador, as árvores têm um período de vida relativamente curto.
Uma vez que completam seu ciclo de crescimento, a retenção de gás carbônico fica equilibrada com sua respiração, emitindo, assim, todo o CO2 que ela armazena durante a fotossíntese.
Mundo afora, diversas ferramentas vêm sendo estudadas para sumir com o excesso do gás carbônico.
Em uma delas, os gases de exaustão produzidos pelas indústrias são separados por meio de um sistema de filtros coletor de CO2.
O gás é comprimido e injetado em reservatórios geológicos, como campos maduros de petróleo (que já foram explorados ou estão no final da exploração), camadas de carvão no solo e aqüíferos salinos, que são lençóis de água subterrânea, salobra, que não pode ser aproveitada.
Aliás, esses aqüíferos são considerados por especialistas uma excelente alternativa para estocar o carbono, pois a água ali presente tem capacidade para reter até 10 mil gigatoneladas do gás.
O interessante dessas iniciativas é que o gás carbônico, uma vez capturado e colocado em um desses reservatórios geológicos, fica enterrado lá para sempre.

"Da mesma forma que o petróleo e o gás natural ficam retidos por centenas de milhões de anos antes de serem explorados, podemos fazer com que o gás carbônico também permaneça armazenado por essa mesma quantidade de tempo", comenta Eduardo Maia.

Assim, nem mesmo com a ocorrência de desastres naturais, como terremotos e tsunamis, o gás carbônico escaparia.
Aqui no Brasil, a Petrobras tem partido para a injeção de carbono em larga escala na Bacia de Santos, sob o mar, e na Bahia, em terra.
A estimativa é de atingir um patamar de até 10 milhões de toneladas anuais de gás carbônico capturados até 2014.
Se essa meta for alcançada, este será um dos maiores projetos de seqüestro geológico de carbono do mundo.

Reciclagem
Se enterrar o gás carbônico pode ser uma solução, reaproveitá-lo também.
Segundo Eduardo, o carvão presente em alguns reservatórios subterrâneos retém o CO2 e libera gás metano, que pode ser comercializado ou aproveitado como fonte de energia.
Já as petrolíferas podem injetar o CO2 em campos maduros e, por meio da pressão, aumentar o potencial de extração - com o gás, o petróleo fica mais fino e mais fácil de ser retirado.

"Com isso, é possível retirar cerca de 40% de óleo que está retido no reservatório e que não seria possível retirar por outros meios", afirma o pesquisador.

O custo da implantação dessas formas artificiais de seqüestro de carbono ainda é bastante alto. Somente a captura e a compressão do gás carbônico respondem por 80% dos custos.
Os outros 20% ficam por conta do transporte e da injeção.
Para baratear esse processo, vêm sendo desenvolvidos estudos em todo o mundo, para que a descarbonização geológica passe a ser uma alternativa viável.
Ainda há outros problemas: a localização de reservatórios seguros para a estocagem e a falta de estudos de impacto ambiental que concluam se estas são realmente boas alternativas para ajudar a salvar o planeta.

Enquanto isso não acontece, você pode fazer sua parte.

Clique aqui e descubra quanto gás carbônico você emite no dia-a-dia e quantas árvores você deve plantar para compensar essas emissões.